Como sendo a ultima postagem valendo para o projeto, resolvemos falar sobre um assunto que ainda não foi abordado no nosso blog: o desmatamento.
Diariamente os noticiários têm mostrado grandes enchentes, nevascas, incêndios, furacões e outros fenômenos climáticos da natureza. Esses fenômenos tem sido cada vez mais fortes, e um grande exemplo disso foi a tempestade que ocorreu essa semana aqui em Porto Alegre, com ventos de até 112km. Esses acontecimentos são nada mais e nada menos do que sinais de alarme da natureza.
Diante de tantos benefícios oferecidos pelas florestas, é espantoso que o desmatamento tenha se tornado um dos problemas ambientais mais graves do planeta. As florestas e a vegetação nativa vêm diminuindo, provocando sérias alterações nas condições climáticas. Durante os últimos 80 anos, metade das florestas tropicais desapareceu, a maior parte depois de 1960.
A principal causa do desmatamento no Brasil é conversão das áreas florestais para cultivo de pastagens e para a expansão das áreas agrícolas para produção de grãos como a soja. Mal manejadas, estas áreas muitas vezes são abandonadas depois de esgotada sua fertilidade inicial, o que permitiu ao Brasil acumular, somente na Amazônia brasileira, mais de 16 milhões de hectares de áreas degradadas.
- O MANEJO SUSTENTÁVEL -
Diversas iniciativas de manejo sustentável têm sido adotadas com sucesso no Brasil, revelando que essa prática é capaz de manter o uso das florestas continuamente, além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida e para a conservação dos recursos naturais, regulamentação, monitoramento, fiscalização e incentivos, para fazer com que o manejo das florestas seja mais vantajoso do que seu desmatamento. Esses planos de manejo estabelecem os critérios técnicos e científicos que permitem selecionar as árvores para corte de acordo com o diâmetro do tronco, a altura da copa, a concentração de árvores por hectare e a sua importância para a manutenção da cadeia biológica de outras espécies. Também determinam o número de árvores que poderão ser derrubadas, levando-se em conta a quantidade de exemplares da mesma espécie, de forma a
preservar o equilíbrio ecológico e permitira auto-regeneração da floresta. Nesse caso, as empresas madeireiras podem ser obrigadas a também plantar um determinado número de mudas definido para cada árvore retirada.
No manejo sustentável, é possível reduzir os danos à floresta e baixar o alto índice de desperdício de madeira, colhendo somente as árvores que serão mais bem empregadas, além da possibilidade de utilizar os diversos outros produtos não madeireiros encontrados na mesma área, como frutos, resinas, óleos e essências medicinais e aromática. Com isso, o Brasil vem se destacando não apenas por seu grande potencial de exploração florestal, mas pela posição pioneira no conhecimento das técnicas de formação e manejo de florestas de rápido crescimento, o que garante excelentes condições de competitividade para a nossa indústria madeireira no mercado internacional! Bom, né? E tem mais: Os demais resíduos de madeira também podem ser aproveitados como combustível para uso residencial, institucional, municipal, comercial, industrial, ou em caldeiras ou fornos para a produção de energia térmica e/ou elétrica. Ela pode ser usada como único combustível ou em conjunto com outros combustíveis, como o carvão e o óleo.
Veja o que VOCÊ pode fazer:
• Procure conhecer e apoiar as instituições que trabalham com as questões ambientais e a valorizaçãodas florestas.
• Procure conhecer e consumir os produtos da floresta – alimentos, cosméticos e alternativas de medica-mentos produzidos de forma sustentável –, pois o sucesso de sua comercialização pode evitar a derrubada de florestas.
• Economize papel – o papel, quando não reciclado, é fabricado a partir da celulose, extraída da madeiradas árvores.
• Economize energia elétrica – a maior parte da energia que consumimos é produzida pelas usinas hidrelétricas, cuja construção implica a inundação de extensas áreas de mata que abrigam inúmeras espécies de animais e plantas.
• Ao comprar móveis de madeira, dê preferência para os que são certificados ou originários de florestas que tenham os seus planos de manejo aprovados por órgão competente. As madeiras nobres como mogno,imbuia, cerejeira, pau-marfim e muitas outras correm o risco de ser extintas devido ao comércio abusivo.
• Denuncie atos criminosos praticados contra a nossa fauna aos órgãos ambientais competentes. Acione o IBAMA por meio da da Linha Verde 0800-61-80 (a ligação é gratuita) ou E-mail: linhaverde.sede@ibama.gov.br.
Fonte: Manual de Educacão para o Consumo Sustentável - publicacão do Idec e do MMA
P.S: estou sem o c cedilha.