terça-feira, 24 de novembro de 2009
Pesquisas
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Desmatamento: um crime contra a vida
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Publicidade, consumo e o meio ambiente.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
15 anúncios criativos sobre o meio ambiente
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Sacolas ecológicas!
O novo material sintético reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização moderna. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza tornou o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções. Feitos de resina sintética originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. No caso específico das sacolas de supermercado, por exemplo, a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD). No Brasil são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, que já representa 9,7% de todo o lixo do país. Abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água - retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis - e dificultam a compactação dos detritos.
A C&A entra na moda das ecobags e lança uma sacola sustentável, produzida em algodão ecologicamente correto.
Com o mote “A moda é respeitar o meio ambiente”, a rede de lojas pretende fazer a sua parte na preservação do meio-ambiente, reduzindo o consumo das sacolas plásticas, tão comuns no mercado.
A estampa tem tudo a ver com o tema ecologia e a bolsa mede 40cm x 40cm. A iniciativa soma-se a outras medidas ecológicas já adotadas pela empresa, como por exemplo a adoção de papel reciclado em todas as embalagens de presentes e no material de papelaria, a coleta seletiva e a utilização de dosadores de água e energia em toda as lojas.
A sacola sustentável custa R$ 9,90 e está à venda em todas as lojas do Brasil
(Fonte: http://www.dasmariasblog.com)
O bom é que essas novas sacolas ecológicas não existem só na C&A. Elas estão disponíveis nos supermercados, por um preço, é claro. Até acho que a do Nacional é mais barata, mas enfim.
Na Alemanha, quem não anda com sua própria sacola a tiracolo para levar as compras é obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso de sacos plásticos. O preço é salgado: o equivalente a sessenta centavos a unidade.
Na Irlanda, desde 1997 paga-se um imposto de nove centavos de libra irlandesa por cada saco plástico. A criação da taxa fez multiplicar o número de irlandeses indo às compras com suas próprias sacolas de pano, de palha, e mochilas. Em toda a Grã-Bretanha, a rede de supermercados CO-OP mobilizou a atenção dos consumidores com uma campanha original e ecológica: todas as lojas da rede terão seus produtos embalados em sacos plásticos 100% biodegradáveis.
Aqui no Brasil eu ainda não vi muitas, mas se cada um começar a colaborar e a utilizar as sacolas ecológicas eu tenho certeza que ela vai se tornar tão conhecida a ponto das pessoas não utilizarem mais os saquinhos plásticos :)
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Cadê Meu Celular?
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Consumo Responsável
Inglaterra, não somos sua lixeira.
O lote de lixo, que equivale a 7,7% do que é produzido por dia no município de São Paulo, veio da Inglaterra e foi enviado irregularmente ao Brasil, segundo a investigação.
Até ontem, 40 contêineres estavam retidos em Rio Grande, oito foram parados na estação aduaneira de Caxias do Sul (RS) e 16 no porto de Santos.
Segundo o auditor Rolf Abel, chefe substituto da seção de vigilância do controle aduaneiro da alfândega de Rio Grande, trata-se de esquema similar ao usado pela máfia italiana, que envia lixo para países africanos.
Na documentação entregue nas alfândegas, consta que a carga seria de polímero de etileno e de resíduos plásticos, que deveriam ser usados na indústria de reciclagem.
No entanto, além de sacolas plásticas, havia papel, pilhas, seringas, banheiros químicos, cartelas vazias de remédios, camisinhas, fraldas, tecido e couro, dentre outros. Moscas e aranhas também foram encontradas nos contêineres.
O que chamou a atenção é que em um dos contêineres havia um tonel com brinquedos onde estava escrito: "Por favor: entregue esses brinquedos para as crianças pobres do Brasil. Lavar antes de usar".
A carga partiu do porto de Felixstowe, um dos maiores do Reino Unido. Antes de chegar ao Brasil, o navio passou pelo porto de Antuérpia, na Bélgica.
As investigações apontam que o lixo foi enviado por uma exportadora inglesa, que não teve o nome revelado.
"A denúncia partiu de uma empresa brasileira que importou produtos para reciclagem [procedimento considerado legal]. Quando receberam a carga, viram que era lixo doméstico, e não resíduos de plástico, como eles encomendaram", disse Abel. As investigações começaram em 12 de junho.
Cinco empresas (quatro com sede no RS e uma em SP; os nomes não foram revelados) importaram o lixo, apuraram a Receita e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Cada uma foi multada em R$ 408 mil. Elas têm de enviar a carga de volta para a Inglaterra em até dez dias e têm 20 dias para recorrer da multa.
Segundo o chefe do escritório do Ibama em Rio Grande, Sandro Klippel, as empresas infringiram a Convenção de Basileia -que regula o transporte de resíduos perigosos-, e a resolução 23 do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente).
Klippel disse que as empresas não tinham autorização do Ibama para importar polímero de etileno. "Tudo indica que elas tentaram enganar as autoridades também da Inglaterra."
(Fonte: Afonso Benites / Agência Folha)